Pesquisa Água Viva

8 de dezembro de 2010

SUBESPÉCIES DE TARTARUGAS DE GALÁPAGOS

No período da colonização constituíam-se de 14 subespécies, porém com a caça realizada por piratas, que enchiam os navios a fim de fazer estoque para os próximos dias em alto mar, por um longo período de tempo, as subespécies diminuíram para 11. Dos 225.000 habitantes que um dia existiram nas ilhas, apenas 15.000 sobreviveram.

 Chelonoidis nigra becki


Esta subespécie habita a ilha Isabela, próximo ao vulcão Wolf existem atualmente cerca de 2.000 exemplares dessa subespécie, e seu desenvolvimento encontra-se estável.

                                                                                        




 Chelonoidis nigra darwini

Habita a ilha de Santiago, atualmente existem somente 115 exemplares na ilha de origem, porém um número indeterminado em zoológicos espalhados pelo mundo. Seu exemplar mais famoso é a fêmea Harriet, faleceu em 2006 no zoológico australiano Australian Zoo. Foi capturado por Charles Darwin quando tinha cinco anos, motivo que inspirou o nome da subespécie.  




Chelonoidis nigra duncanensis

Habitam a ilha Pizón, é uma das menores subespécies da região, chegando a 80 cm apenas. Sua população gira em torno dos 350 indivíduos, composto por 10 indivíduos adultos, e o resto introduzido na natureza pela estação Charles Darwin.

                                                                                                                                           




Chelonoidis nigra hoodensis
Estes animais estiveram a beira de extinção em 1965, quando existiam apenas 14 indivíduos da subespécies (12 fêmeas e 2 machos), viviam na ilha espanhola. Porem grassas ao programa de recriação, hoje a população destas tartarugas chega a 700 indivíduos.
Imagem-13 Chelonoidis nigra hoodensis




Chelonoidis nigra guntheri
Habitava a ilha Isabela, próximo aos vulcões Sierra Negra e Cerro Azul. Estima-se que sua população atual gire em torno dos 700 indivíduos, mas com o programa de recuperação da ilha, esta espécie esta se desenvolvendo rapidamente. 
                                                                                  



 Chelonoidis nigra chathamensis 
Habita a ilha de São Cristobal, atualmente estima-se a existência de 500 a 700 indivíduos dessa subespécie. Alguns dos ovos encontrados, foram coletados e levados para a estação Charles Darwin, para a realização de incubação artificial e posteriormente devolvidos a sua ilha.




Chelonoidis nigra microphyes
Habita a ilha Isabela, próximo ao vulcão Darwin. Sua população atual gira em torno dos 1000 exemplares, e seu crescimento populacional continua a apresentar bons resultados.

                                                                                     




Chelonoidis nigra porteri

É uma das tartarugas que mais crescem, em Galápagos, podendo ultrapassar facilmente os 1,20 m. Habita a ilha de Santa Cruz, e sua população atual esta em torno dos 800 indivíduos.




        


 Chelonoidis nigra vandenburghi 
 Habita a ilha  Isabela, próximo ao vulcão Alcedo. É a tartaruga de Galápagos que apresenta a melhor população, seus indivíduos estão em torno dos 10 a 15 mil habitantes, e os resultados de seu crescimento populacional continuam bons.  
                                                                           



 Chelonoidis nigra vicina
Habita a ilha Isabela, próximo ao vulcão Sierra Negra e Cerro Azul, sua população atual é de 700 habitantes.





                  



 Chelonoidis nigra galapagoensis
Atualmente extinto, vivia na ilha Floreana.





                                                                                 



Chelonoidis nigra phantastica
 
Atualmente extinta, habitava a ilhas Fernandina.











Chelonoidis nigra abingdoni 
Habitava a ilha Pinta, hoje em dia encontra-se em risco critico de extinção, pois resta apenas um indivíduo de sua subespécie, George – O solitário. George pesa cerca de 100 Kg, e mede 106 cm, tem aproximadamente 90 anos. Atualmente vive na estação de pesquisas cientificas Charles Darwin, onde tentam procriar a subespécie fazendo com que George cruze com outras subespécies com genéticas parecidas, sem muitos resultados.
 Meio Ambiente-  TCM- 03/12/2010

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